Coronavírus e o mercado imobiliário: o que podemos esperar?

Diante da atual crise que o mundo está vivendo em função da pandemia causada pelo COVID-19, há uma preocupação enorme em relação ao futuro, à economia e a saúde, é claro. Quanto tempo vai durar essa crise? Quanto o coronavírus vai afetar o mercado imobiliário e o seu negócio? Quais as perspectivas e consequências? Como agir daqui para frente?

Neste post, falaremos sobre os impactos da crise e quais serão os possíveis reflexos no mercado imobiliário. Continue a leitura e confira!

A crise do COVID-19 e seus impactos no mercado imobiliário

Antes da crise, o mercado imobiliário vinha se transformando a passos lentos. De repente, grande parte das incorporadoras e imobiliárias começaram a prestar atendimento 100% online e a realizar todos os processos digitalmente, inclusive visitas virtuais, aprovação de documentos e assinatura de contratos.

A transformação do mercado nunca se deu de forma tão rápida como agora. Com certeza, nos últimos dois meses o mercado evoluiu mais do que nos últimos dois anos. Olhando sob essa perspectiva, acredito que a crise vai deixar um legado importante.

É verdade que a crise causada pela pandemia derrubou fortemente a quantidade de transações imobiliárias. A boa notícia é que essa situação é temporária. A prova disso é que o mercado imobiliário da China, primeiro país a entrar e sair da crise, já está bem movimentado de novo. No Brasil, essa realidade não será diferente.

As consequências do coronavírus e seus impactos

A medida que a propagação da pandemia aumenta e as medidas de bloqueio mais rigorosas são implementadas, como o isolamento social e lockdown nas cidades mais afetadas, o volume de transações imobiliárias cairá significativamente. Embora essa queda seja temporária, muitas empresas podem não sobreviver por falta de agilidade, caixa e resiliência. Entre as consequências já percebidas em relação ao coronavírus e o mercado imobiliário, podemos destacar:

  • os volumes de vendas caíram significativamente;
  • o comportamento do consumidor já mudou e no mercado imobiliário isso não é diferente;
  • os mais bem posicionados hoje, serão os novos grandes empresários depois da crise.

As ações para sobreviver a essa crise e colher bons frutos no futuro

Diante dessa nova realidade tão desafiadora para o mercado imobiliário, além de ter uma forte presença online e saber se relacionar de maneira digital, uma vez que a era dos stands de vendas acabou, é preciso entender e adaptar-se às exigências do novo perfil de consumidores. Isso significa que a tendência é que, a partir de agora, tudo aconteça por meio digital e de novas tecnologias, assim como:

  • atendimento;
  • assinatura de contratos;
  • liberação de crédito;
  • visitas virtuais;
  • tours virtuais, etc.

Além disso, procure pensar em qual problema a sua empresa consegue resolver e saiba dizer “não” para tudo aquilo que fuja de seu propósito, afinal, a era dos nichos está cada vez mais forte.

As perspectivas do mercado imobiliário pós pandemia

No final da crise haverá uma demanda reprimida e a prova disso é que, lentamente, os chineses já voltaram a comprar. No mercado imobiliário brasileiro, essa realidade não será diferente, uma vez que o déficit habitacional do nosso país é muito grande e as pessoas continuarão precisando conquistar seu lugar para viver.

Além disso, o imóvel que já estava sendo visto como uma boa opção de investimento antes da crise, uma vez que investimentos mais conservadores estavam com rendimentos muito baixos, agora, com o recente derretimento da bolsa, as pessoas estão buscando investimentos mais seguros à médio e longo prazo.

Com crédito barato, taxas de juros extremamente baixas, alta nos aluguéis e um grande déficit habitacional, a tendência do mercado imobiliário continua sendo de expansão. A retomada do mercado imobiliário, que já era uma realidade no começo do ano, deu uma brecada por conta da pandemia de COVID-19, porém a retomada irá acontecer, ela apenas foi postergada.

Assim sendo, passada a crise, as empresas que conseguirem se transformar digitalmente e sobreviver vão poder surfar uma onda de prosperidade no futuro, com muitas chances de recomeço e colhendo bons frutos.

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