Como e por que as marcas devem trabalhar com influenciadores digitais?

Influenciadores digitais são os novos ídolos do mundo real. Antes das mídias sociais, a relação entre fã e ídolo ocorria de forma vertical. As mídias tradicionais não ofereciam a possibilidade de proximidade e acesso a essas personalidades. Hoje, esse cenário mudou, as pessoas cansaram de se espelhar no estereótipo de modelos de capa de revista e se identificam mais com pessoas reais, sem retoques. Essa é uma ótima oportunidade de humanizar as marcas e aproximá-las do público, mas trabalhar com influenciadores digitais exige mudanças de mindset e novas dinâmicas de trabalho.

Por que trabalhar com influenciadores?

O consumidor atual busca muito mais do que realizar transações comerciais com as marcas, eles querem interagir e encontrar no discurso das empresas, valores com os quais se identificam.

Os influenciadores, em geral, falam em seus canais sobre aspectos de suas vidas particulares, utilizam linguagem que seu público gosta e provocam empatia.

Tudo isso ajuda a gerar uma percepção de que eles são “gente como a gente”, o que torna sua opinião sobre produtos, serviços e marcas muito mais relevante para os consumidores – uma pesquisa da Sprout Social revelou que 74% dos consumidores têm suas decisões de compra influenciadas pelas redes sociais.

E se o seu target são os Millenials, trabalhar com influenciadores é ainda mais importante. Os influenciadores digitais acrescentam valor à marca e seu aval é ainda mais valorizado por essa geração.

Confie no processo de criação quando trabalhar com influenciadores digitais

Ao trabalhar com influenciadores digitais, em primeiro lugar, as marcas devem se preocupar em escolher bem quem pode representar a empresa para falar em nome dela. Isso é mais importante do que escolher um YouTuber simplesmente porque ele tem milhares de visualizações.

Depois de selecionar alguns influenciadores, o segundo passo é identificar quais deles tem a capacidade de criar conteúdo que passe a mensagem desejada pela empresa, mas que, ao mesmo tempo, seja adequada ao seu público, respeitando a linguagem que eles estão acostumados. Não há ninguém melhor do que o próprio influenciador para entender o que seu público tem vontade de ver e ouvir.

É aí que muitas marcas e agências escorregam, quando tentam impor uma mensagem ou uma maneira de falar para determinado influenciador. Isso é perigoso porque pode soar falso e o público vai perceber. O discurso precisa ser espontâneo e verdadeiro para ser bem aceito e gerar engajamento.

O processo de criação ao trabalhar com influenciadores digitais se difere do realizado junto às celebridades da mídia tradicional justamente porque o influenciador é, ao mesmo tempo, responsável pela imagem e pelo planejamento do conteúdo.

Processos de cocriação envolvendo a agência como colaboradora também são possíveis, mas é sempre preferível que o influenciador, que conhece o seu público, conduza o processo e apresente suas sugestões.

Os novos ídolos do público digital são “gente de verdade”

Para compreender como implementar ações de publicidade e propaganda com influenciadores digitais é necessário primeiro entender qual a percepção das pessoas que acompanham o conteúdo feito por seus ídolos.

Até pouco tempo, os estereótipos mais utilizados pela publicidade era da celebridade “linda e perfeita” para transmitir a mensagem da marca.

Já com influenciadores digitais a identificação se dá de maneira diferente, ao contrário do modelo inatingível das celebridades e capas de revista, os influenciadores são vistos como “pessoas de verdade”, que agem e falam o que pensam, tornando-os mais reais e gerando mais empatia com seu público.

Mantenha clara a natureza de sua ação comercial ao trabalhar com influenciadores

Impor um discurso de maneira artificial não é o caminho mais adequado ao se trabalhar com influenciadores, pois o público que os acompanham sabe a diferença entre uma mensagem que foi escrita por uma marca e uma que veio naturalmente do próprio produtor de conteúdo.

Além disso, é importante que a publicidade seja identificável como tal. Apesar de constar no Código de Defesa do Consumidor, ainda existem anunciantes que têm o pensamento equivocado de que sua ação será menos efetiva se for abertamente colocada como conteúdo patrocinado. Provavelmente isso não vai acontecer, desde que a linguagem do influenciador seja respeitada.

Não respeitar essa prática traz prejuízos para todas as partes envolvidas. É ruim para a marca, que não conseguirá engajar seu público-alvo com um discurso artificial, é ruim para o influenciador que terá a sua credibilidade prejudicada e, por fim, é ruim para o público que assiste ao canal e que vai receber um conteúdo sem legitimidade.

O público compreende que a produção de conteúdo de influenciadores digitais permanece gratuita por conta de oportunidades de patrocínio e ações publicitárias que são realizadas.

Por isso, é essencial que a empresa possa investir em um influenciador que tenha essa transparência com seu público, tornando o processo mais genuíno e, consequentemente, gerando uma ação mais eficiente e um engajamento maior do público com a marca.

 

Sua empresa já pensou em trabalhar com influenciadores? Conte sua experiência ou deixe sua dúvida nos comentários. Se preferir entre em contato com a ROOM33, podemos continuar esse papo!

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