Quem atua no segmento imobiliário tem percebido como a automação ganhou cada vez mais protagonismo nas estratégias de marketing. Desde sua chegada ao mercado de anúncios digitais, a mídia programática vem se aperfeiçoando e está cada vez mais eficiente nas segmentações.
Uma pesquisa realizada em 2020 pela E-marketer revela que 80% das vendas de anúncios digitais foram realizadas por quem usa esse sistema. Por isso, esse é um recurso que não deve ser ignorado por um segmento tão concorrido e influenciado por crises como é o de negociação de imóveis.
Neste artigo, apresentaremos o conceito de mídia programática, como funciona e o impacto dessa estratégia no marketing imobiliário. Confira!
O que é mídia programática?
De maneira resumida, trata-se da compra de espaços publicitários no ambiente digital, com base em recursos de automação. As compras são executadas dentro de plataformas específicas — DSPs — que compram anúncios em leilões automáticos.
Tudo isso só é possível com uma programação prévia de público-alvo, objetivos de campanha e das peças publicitárias, parecido com a criação de anúncios dentro das redes sociais.
Como essa tecnologia funciona?
Um dos principais motivos para a mídia programática melhorar a performance no marketing se deve ao fato de que uma única operação realizada na DSP permite que o anúncio seja exibido em diversos sites, desde que tenham o target pedido pelo anunciante.
A veiculação da campanha e operação da plataforma precisa ser realizada por uma trading desk, empresa ou agência contratada que ficará responsável por buscar melhores preços e fazer valer a vontade do anunciante. O processo é muito parecido com um pregão tradicional na bolsa de valores.
Quais os principais tipos de compra?
A cobrança de anúncios dentro das plataformas é padronizada no CPM, ou custo por mil impressões. Outra vantagem é que você controla quanto pretende gastar em cada operação, que pode ocorrer dentro de um dos seguintes modelos:
- real time bidding: lances em tempo real e com pregão automático;
- open auction: leilão em tempo real, do qual qualquer anunciante pode participar;
- private auction: leilão aberto apenas para compradores convidados. As negociações partem de um preço mínimo;
- deal preferencial: inventário com preços definidos e reservado para um único comprador, que tem acesso antes da abertura geral do leilão e pode dar lance, se desejar;
- deal garantido: trading desk e comprador negociam termos e valores do pregão que ficam reservados somente para esse anunciante.
Qual o impacto da inteligência artificial nessa estratégia?
O crescimento e a eficiência da mídia programática se devem à evolução algorítmica, que acompanha, por sua vez, o desenvolvimento da análise preditiva. Com isso, é possível refinar cada vez mais as preferências do usuário, com base em seus históricos de reação, interação em anúncios, compras anteriores e interesses de pesquisa.
Isso não anula a importância humana no processo. Cabe ainda ao gestor e profissional de marketing — com o apoio de uma DMP — montar sua estratégia, traçar objetivos e utilizar esses dados na criação de campanhas cada vez mais próximas desse comportamento do público.
Como obter vantagens com a mídia programática no ramo imobiliário?
A principal vantagem colhida pelas empresas imobiliárias está no uso eficiente do orçamento destinado ao marketing, pois a segmentação e a automação de campanhas geram alcance qualificado, monitoramento de resultados e possibilidade de realizar retargeting sem cansar o público.
Agora que você entende o que é mídia programática e como ela tem revolucionado o marketing digital, experimente a possibilidade em sua imobiliária, gerando campanhas de ROI elevado e alta conversão. Vale lembrar que, para obter resultados cada vez mais efetivos, é fundamental estudar a fundo o comportamento do consumidor em cada estágio da jornada de compra.
O consumidor já não é mais o mesmo e sua imobiliária precisa entender isso o quanto antes! Aproveite e confira como funciona a nova jornada do consumidor na compra de imóveis.
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